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Quem não chora para fora, sangra por dentro

O Caminho da Desconstrução e Reconstrução


Todo mundo chora

Você, leitor, concorda comigo que todo mundo chora? Se você não chora para fora, você pode sangrar por dentro. Assim, a ferida que não é cicatrizada pode muito bem retornar em forma de uma doença, seja ela física, mental, emocional ou até mesmo da alma. Ao pararmos para lembrar da maneira como fomos educados em nossa infância, percebemos as clássicas frases ditas por nossos pais e responsáveis, bordões como: “Não chora”, “seja forte” ou, no caso masculino, “homem não chora”. Mas ainda assim, nós chorávamos, chorávamos para dentro ou escondidos. 

A Importância de Aceitar Nossas Vulnerabilidades 

Não há nada de errado, entretanto, em reconhecer para nós mesmos nossas vulnerabilidades e fraquezas, é preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar nossas vulnerabilidades é um ato de coragem. É reconhecer que somos humanos, com nossas fragilidades e limitações. Isso não nos torna fracos; pelo contrário, nos torna mais fortes. Quando nos permitimos ser vulneráveis, abrimos espaço para o crescimento e a transformação.

O Poder da Conexão através da Vulnerabilidade

Além disso, mostrar-se vulnerável para os outros e buscar ajuda fortalece relacionamentos na base da confiança. Mostrar-se vulnerável para os outros é um presente. É uma forma de criar conexões profundas e significativas. Quando compartilhamos nossas dores e dificuldades, estamos oferecendo uma parte genuína de nós mesmos. Isso pode ser assustador, mas também é incrivelmente libertador.

O Caminho da Desconstrução e Reconstrução

O processo de aceitar e expressar nossas vulnerabilidades é longo e muitas vezes difícil. Exige paciência, pois precisamos desconstruir crenças e padrões que foram construídos ao longo de uma vida inteira. Mas essa desconstrução é essencial para uma reconstrução mais saudável e autêntica. É importante lembrar que a mudança não é um destino, mas uma jornada. A beleza não está apenas no resultado, mas no caminho que percorremos. Cada passo que damos em direção à aceitação de nossas vulnerabilidades é um passo em direção à nossa verdadeira essência.